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Bolsonaro no Templo de Salomão marca uma nova história


O presidente Jair Bolsonaro participou de uma reunião neste domingo (01) no Templo de Salomão por vontade própria, após receber um convite para receber o Bispo Edir Macedo em Brasília, mas Bolsonaro respondeu "não, eu que vou, ele pode ficar lá em São Paulo, eu eu vou vê-lo".

A imprensa não pode entrar para realizar fotos ou vídeos, pois o Templo de Salomão possui rígidas regras para uso de equipamentos eletrônicos e celulares, que devem ser guardados no guarda-volumes. É proibido realizar gravações em seu interior, e as únicas imagens autorizadas são realizadas pela própria infraestrutura e veiculada no Univer Vídeo, aplicativo de vídeo pago para assistir as reuniões.

Entretanto, quem participou, pode conferir uma oração realizada pelo próprio Bispo Edir Macedo, durando 5 minutos, e aproveitou para falar que foi Deus quem colocou Jair Bolsonaro no poder, e que em outra época, outro parlamentar foi convidado, e após se tornar presidente, não pôde contar com sua presença, ao contrário de Bolsonaro.

Apesar de não ter falado a quem se referia, a Igreja Universal sempre apoiou desde 2002 o Partido dos Trabalhadores (PT) pois Luiz Inácio Lula da Silva havia deixado como seu vice, um bispo da igreja, que logo após rompeu com a instituição em 2003 por erros cometidos, e em 2004 foi pego em meio ao escândalo do mensalão.

No ano de 2005, a igreja voltou a ficar, por um curto período, contra o PT e contra Lula, mostrando fotos do envolvimento do mesmo com outras religiões contra a evangélica, mostrando que seria um risco da igreja fechar se ele voltar ao poder. Porém, o então candidato, havia pedido ajuda para ganhar a eleição, demonstrando que não faria o que a igreja mais temia: a perseguição religiosa.

Então foi assim, com o auxílio da Igreja Universal, que Lula conseguiu ser presidente novamente em 2006, que também foi favorável a eleição de Dilma Rousseff em 2010.

Porém, um princípio de mudança começou a mudar ainda em 2014, onde a igreja começou a ter mais apoios favoráveis de deputados e senadores da bancada evangélica, e a aproximação do PSDB para estes parlamentares no fim de conseguir ganhar votos, deixando a igreja em uma posição neutra e a eleição por um fio, uma diferença de apenas 3 milhões de votos a favor de Dilma.

Mas tudo mudou radicalmente após o crime de responsabilidade fiscal cometido por Dilma Rousseff em 2016, e então, vários deputados e senadores da bancada evangélica declararam apoio ao impeachment, em não serem coniventes com o crime ali encontrado, se concentrando em seguir de acordo com os termos da lei.

Com isto, a Igreja Universal deixou de ser neutra em 2018, para ser contra o PT, assim como era antes de 2001/2002, principalmente com o surgimento de Jair Bolsonaro; que apesar de não ser evangélico, possui o respeito para com todos, e para com Deus, e mais de 27 anos como deputado sem se corromper.

Veja também:
https://oglobo.globo.com/brasil/bolsonaro-vai-ao-templo-de-salomao-e-abencoado-por-edir-macedo-23920121
http://agenciabrasil.ebc.com.br/politica/noticia/2019-09/bolsonaro-visita-templo-evangelico-em-sao-paulo
https://www.oantagonista.com/brasil/edir-macedo-abencoa-bolsonaro/
https://www.metropoles.com/brasil/politica-br/bolsonaro-recebe-uncao-do-bispo-edir-macedo-no-templo-de-salomao

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