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Operadoras fazem nova proposta para os ativos da Oi no valor de R$ 16,5 bilhões

Loja da Oi

A TIM, Claro e Vivo ofereceram uma nova oferta de compra pelos ativos móveis da operadora Oi no valor de R$ 16,5 bilhões, cerca de R$ 1,5 bilhão acima da proposta anterior.

A contra-proposta ocorreu agora após a intervenção da empresa Highline, controlada pela americana Digital Colony, que ofereceu um valor superior aos R$ 15 bilhões oferecidos pelas empresas, e firmaram um contrato de confidencialidade para não revelar valores da negociação, que se estende até o dia 3 de agosto.

A Highline ofereceu a proposta logo após as ofertas realizadas pelas operadoras assim que a Oi divulgou que estava recebendo propostas no valor mínimo inicial de R$ 15 bilhões.

Ainda não se sabe, já que existe um acordo de confidencialidade, se o valor é maior ou não a oferta, mas este já é R$ 1,5 bilhão maior que a oferta anterior realizada pelas próprias operadoras.

Mesmo que a oferta seja maior que da Highline, há possibilidade da Oi preferir de vender seus ativos para uma nova empresa do que para empresas do setor, devido ao risco de interferência pelo Cade, órgão regulador que pode impedir que a TIM, Claro e Vivo comprem o setor móvel da Oi.

A Highline, de outro lado, não pretende ser uma operadora com clientes, vendendo sua carteira de clientes para outras operadoras. O que acontecerá neste caso, é que eles irão disponibilizar a infraestrutura da Oi para contratos para uso de outras empresas, como inclusive da própria concorrência para disponibilidade de sinal.

Há um outro risco que refere-se a disponibilidade da Highline realizar o pagamento da proposta, apesar de ser uma empresa americana, e pagar o valor em dólares, o investimento com a Oi será um dos maiores investimentos que a empresa já fez, apesar de deter antenas em vários lugares do mundo.

A Digital Colony, que é a controladora, gerencia cerca de US$ 20 bilhões em ativos de infraestrutura em todo o mundo, e tem além de torres de celular, tem também redes de fibra óptica, data centers, e pequenas redes de celular espalhadas em vários países.

No site da Digital Colony, a Highline já é exibida como provedora de infraestrutura de redes wireless em operação no Brasil provendo serviços para as atuais quatro operadoras de celular, com sede em São Paulo.

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