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Estudos sugerem que vacinas da Pfizer funcionam contra variante da África do Sul e Reino Unido

Vacinas

Uma nova variante muito mais transmissível que a variante encontrada no Reino Unido foi encontrada recentemente na África do Sul, mas uma coisa que chamou a atenção é que ela tinha alguns elementos diferentes em sua estrutura, o que a tornava diferente das demais, sendo provável de que as vacinas produzidas até então não seriam eficazes contra esta variante.

Porém um estudo agora realizado informa que estudos preliminares das vacinas da Pfizer garantem que ela é capaz de ter eficácia contra as novas variantes, tanto a do Reino Unido, como também a encontrada na África do Sul.

O estudo divulgado pela agência de notícias Associated Press (AP), mediante a divulgação de um estudo em um site especializado nesta quinta (7), foi realizado por investigadores da empresa farmacêutica norte-americana Pfizer e da Universidade do Texas e ainda não foi revisto por especialistas, uma etapa fundamental na investigação científica.

As novas variantes do SARS-CoV-2 tem uma mutação comum designada N501Y, uma pequena alteração na proteína que reveste o vírus, considerada mais contagiosa.

A maioria das vacinas lançadas no mundo "treina" o corpo para reconhecer essa proteína e combatê-la.

O estudo usou amostras de sangue de 20 pessoas que receberam a vacina da Pfizer e da alemã BioNTech, concluindo que os anticorpos resistiram com êxito para as novas variantes nos testes realizados em laboratório.

Apesar de se tratar ainda de um estudo preliminar, o diretor científico da Pfizer, Philip Dormitzer, considerou os resultados animadores.

"Pelo menos essa mutação, que é uma das que mais preocupa as pessoas, não parece ser um problema", disse, citado pela AP.

De acordo com o estudo, a vacina parece funcionar contra 15 possíveis mutações de vírus, mas a E484K, presente na cepa descoberta na África do Sul, ainda não foi testada.

O diretor científico da Pfizer explicou que se o vírus sofrer grandes mutações, a vacina precisará eventualmente de ajustes de forma semelhante ao que já acontece com as vacinas anuais contra a gripe, e deixou claro que a modificação não seria difícil para a farmacêutica norte-americana ou para as demais empresas que lançaram vacinas contra a covid-19.

A pandemia de covid-19 provocou pelo menos 1.884.187 mortos resultantes de mais de 87,1 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detectado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

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