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Como identificar um relacionamento abusivo, e como sair desta situação?


Muitas mulheres geralmente estão em um relacionamento abusivo sem saber. Não existe mais amor entre uma das partes, e ambos sofrem. Mas em geral, quando o homem está em um relacionamento abusivo, é muito rápido ele tomar uma atitude de pegar a mochila, pegar elementos essenciais como documentos e simplesmente sair, enquanto que para a mulher, não é tão simples assim.

A mulher geralmente possui mais apego emocional, e pode por vezes relevar certas atitudes, considerando que "ele irá mudar" ou "ele irá melhorar", sendo que, por vezes, o que ocorre é o contrário: mais e mais sofrimento.

As mulheres nos dias atuais não dependem mais dos homens para absolutamente nada, e podem sim contar com uma enorme rede de apoio para mulheres que sofrem relacionamentos abusivos.

Mas, como saber se o seu relacionamento atual é abusivo ou não?

Nem sempre um relacionamento abusivo ocorre por violência, brigas, discussões, mas também pode ser considerado um relacionamento abusivo você ter que fazer algo contra o que deseja fazer, enquanto que o outro espera isso, ou melhor, um total desalinhamento entre os interesses entre as partes, assim como em um contrato.

Em uma empresa, quando há um desalinhamento dos interesses, o contrato pode ser revisto ou até quebrado, tendo que haver contrapartida, como multas rescisórias.

Os casamentos atuais não passam de contratos estabelecidos entre ambas as partes, no qual o interesse elementar e básico é amar um ao outro, porém, a partir do momento que vivem duas pessoas sobre o mesmo teto, alguns destes itens começam ser descritos nos mínimos detalhes, e é aí que pode gerar a frustração e desconforto, que podem escalonar para brigas, discussões, ameaças e até mesmo a violência de fato.

Existem coisas que são do psicológico, como uma pessoa muito apaixonada, deprimida, que sempre foi rejeitada na vida e ver seu parceiro pedir a separação como o fim da vida, pois a pessoa foi muito apegada àquela relação, porém, o ideal é que não haja um apego tão forte entre uma das partes quando há conflitos, e se estes não podem ser resolvidos, o ideal é sim procurar uma ajuda, e o principal momento disso é no menor sintoma de medo.

O medo é um alerta de nosso cérebro dizendo que algo não está certo em sua vida, e ele alerta para que você esteja atenta ao máximo possível para eventos que possam ocorrer. Uma vez que tem um medo ou um receio de algo violento, ou mesmo o medo de não saber o que a outra pessoa pode fazer, o ideal é que a mulher procure sair o quanto antes da presença desta pessoa.

Assim como um homem em uma relação, uma mulher precisa ter uma força muito maior, mas se você está sentindo medo, segue algumas dicas importantes, caso não tenha nenhum norte imediato:

Procure ajuda de parentes próximos que possam te acolher

Parece elementar, mas a mulher pode ter certas travas de não querer voltar para a casa dos pais após estar casada, mas esse é, por sinal, o melhor lugar para voltar até que tudo esteja mais esclarecido e resolvido.

O ideal é agir o mais rápido possível, pegue suas coisas elementares, como documentos, roupas básicas, e saia o quanto antes do lugar onde sente medo.

Geralmente homens mais possessivos, mesmo que não atuem com violência ou ameaças, mas são apaixonados e muito apegados, irão começar perseguir a mulher aonde ela for, como escola, trabalho, e etc, na tentativa de entender o que ocorreu. Na casa dos pais, haverá pessoas do seu círculo que poderão lhe defender quando estiver indo ou saindo de casa. Tenha cuidado.

Não alugue uma casa: O contrato de aluguel geralmente obriga que a pessoa fique um tempo no imóvel, como 2 anos e meio, e além de ter que comprar talvez alguns móveis básicos para sobreviver.

Se não consegue ir para a casa dos pais, nem mesmo comunicá-los, ou caso fale para eles possa expor eles também a algum risco, procure ficar em hotéis ou flats mobiliados para rápida troca de lugar e procure após se instalar, uma delegacia da mulher, relatando o caso, para que caso o homem faça algum relato de desaparecimento, já fique no sistema da polícia esta informação.

E como faço com o meu trabalho?

Procure ver imediatamente, assim que planejar o caso, se sua empresa lhe permite mudar de região, de setor, de bairro ou até mesmo de estado. Várias empresas de médio e grande porte tem setores na área de gestão de pessoas capazes de lhe orientar melhor, como até mesmo psicólogos, para que possa ser realocada em outra atividade temporariamente, até que tudo venha se normalizar.

Pequenas empresas geralmente são mais limitadas, mas por vezes, o diálogo com o proprietário é mais facilitado, e com certeza, todos poderão te ajudar também.

Preciso pedir separação, procurar advogado, ou coisa assim?

Nos dias atuais, o elementar é que, se tem medo, deixe de morar junto com a pessoa de imediato. Se você tem medo, o ideal é você se afastar, e tente desapegar de bens materiais que tenham conquistado juntos, mas não é necessário pedir atualmente a separação principalmente para relacionamentos abusivos. Há casos que o juiz pode lhe dar a separação, sem mesmo o cara saber que está separado. Primeiro separe-se fisicamente, e depois de estabelecida, com sua vida no lugar, em outra cidade ou até mesmo outro estado, sem riscos de perseguição, procure então resolver a situação documental.

Filhos, como fazer?

Se tem filhos, tem que pensar no seguinte: por mais que tenha algum medo, quão grande é esse medo que possa prejudicar seus filhos também? Levar seus filhos junto contigo, por mais que o cara seja mais tranquilo possível, ele poderá acionar imediatamente na justiça por ter levado os filhos, e isso poderá ser um problema ainda maior. Se os filhos não tem maior idade e não conseguir deixar os filhos com parentes próximos, tente pensar se vale a pena se despedir de seus filhos por um momento, caso não seja algo tão grave. Claro que se for problemas como violência física, aí não tem como. Leve seus filhos e problemas na justiça serão resolvidos mais tarde.


Demais informações, orientações e denúncias, disque 180!

Nunca deixe de informar a delegacia da mulher mais próxima da situação, ou ligar para o número 180, central de atendimento à mulher, que podem dar mais esclarecimentos.

Mas entenda que estes serviços podem não lhe oferecer um abrigo imediato, mas medidas cautelares e outros dispostos legais que possam ser úteis para casos mais graves, como a violência psicológica, ameaças e violência.

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